segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Dra. Zilda Arns Neumann



A médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, a doutora Zilda Arns Neumann, está entre as vítimas do terremoto que atingiu o Haiti, neste tragico acidente que assombrou aquele país.


Biografia

Médica pediatra e sanitarista, a doutora Zilda Arns Neumann nasceu na cidade de Forquilha, em 1934, no Estado de Santa Catarina. Muito jovem descobriu sua vocação a favor do bem-estar e da saúde das pessoas e formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná.

Foi pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta em Curitiba, PR. Como diretora técnica da Associação Filantrópica Sara Lattes, organizou postos de saúde materno-infantil, clube de mães, treinou alunas de magistério e médicos residentes.

Dra. Zilda especializou-se em Pediatria Social e Saúde Pública. Em 1977, com cinco filhos ainda pequenos, ficou viúva. Dividia-se entre as tarefas de casa, o serviço público e o consultório no fundo do quintal, que abria no fim da tarde.

Dois anos depois, coordenou o Ano Internacional da Criança no Paraná, com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Ministério da Saúde. Em 1980, durante a primeira epidemia de poliomielite no Estado, comandou a campanha de vacinação Sabin.

Tornou-se a fundadora e coordenadora Nacional da Pastoral da Criança (1983), organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uma das principais Organizações Não Governamentais do País, que desde então vem realizando um efetivo trabalho contra a mortalidade infantil.

A Pastoral surgiu em uma conversa informal entre James Grant, na época diretor executivo do Unicef, e Dom Paulo Evaristo Arns, irmão de Zilda, arcebispo emérito de São Paulo.

Hoje, a entidade possui milhares voluntários, presentes em comunidades dentro de bolsões de pobreza de diversos municípios brasileiros. Eles oferecem apoio às gestantes com orientação e supervisão nutricional; incentivo ao aleitamento materno; vigilância nutricional com controle mensal do peso e crescimento da criança; criação de alternativas alimentares por meio do aproveitamento de alimentos disponíveis nas comunidades; controle de doenças como a diarreia, com a prevenção e reidratação oral, doenças respiratórias, com prevenção e encaminhamento dos casos de risco; estímulo do uso de remédios caseiros, pelo ensino de técnicas de fitoterapia; estímulo à vacinação de rotina de crianças e gestantes; educação essencial com orientação às famílias sobre o seu papel no desenvolvimento das crianças; prevenção de acidentes domésticos; de doenças sexualmente transmissíveis e catequese.

Dra Zilda Arns Neumann, um exemplo de vida a ser seguido por todos!

Fontes:
 http://www.pastoraldacrianca.org.br/
 http://www.e-familynet.com

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

HISTÓRIA E COSTUMES PARANAENSES

O Paraná é rico em tradições folclóricas, assim como os demais estados brasileiros. Os costumes indígenas, podemos afirmar, são os mais antigos hábitos da terra e muitas influências legaram à nossa cultura. A língua portuguesa, por exemplo, de onde parte e retorna nosso mundo real e imaginário, recebeu inúmeras influências do tupi. Além disso, a imaginação do europeu, que aqui aportou na aurora da conquista, se redimensionou com os mitos e costumes indígenas. Por exemplo, em todo o Paraná, assim como em quase toda a América, o milho é parte integrante da culinária; a nossa pamonha, nosso bolo de milho ou o curau estão presentes em qualquer festa junina, ou festa de roça na época da colheita. Esse hábito herdamos dos índios e até hoje os guaranis ainda fazem o batismo do seu milho, confeccionando seus Mbojape, nossa pamonha ancestral.



No litoral, as tradições se encontram no cotidiano; em muitas localidades ainda se pratica o artesanato tradicional. Os potes de barro, os trançados, as pinturas com traços europeus e índios, podem ser encontrados em lugares recônditos das baías do litoral paranaense. Os “caiçaras” confeccionavam, até bem pouco tempo, as canoas de um pau só, com a árvore do guapuruvu, que, quase extinta, obriga a busca de outras soluções. O fandango, bailado tradicional do litoral, possui um aparato impressionante que envolve as comunidades em todo o seu processo. As violas, as rabecas, os tamancos são feitos pela comunidade; as danças, os cantos e modo de executar os instrumentos e bailar as modas são transmitidos espontaneamente; o fandango de um lugar traz sua marca, sua identidade própria, diferenciando-se de outros. É um arcabouço pertencente a uma comunidade, que identifica suas tradições, mentalidade e valores.



A professora Roselys Veloso Roderjan, musicista e grande pesquisadora da história e do folclore paranaense, realizou importante pesquisa, recolhendo junto a essas comunidades canções tradicionais do fandango, inclusive cifrando as letras para partituras, dando uma contribuição importante para a preservação da memória dessa nossa tradição.



As Folias de Reis ocorrem em quase todo o país. No norte e noroeste do Paraná são ainda uma tradição significativa. No processo de colonização do Paraná, migrou para o Estado com os paulistas e mineiros que colonizaram estas regiões. Assim como no fandango, os pontos de viola, os cantos, o conhecimento das alegorias são passados oralmente e intuitivamente de geração a geração. A memória dos velhos, dos cantadores, ou dos rezadores antigos, é o eixo principal da tradição: sem estes personagens a corrente se quebra e as tradições podem desaparecer. As bandeiras do divino são uma rica tradição ainda encontrada. Em Guaratuba celebra-se uma festa tradicional do divino, com duas bandeiras bem caracterizadas em procissão. As festas, rodas, danças ou terços de São Gonçalo do Amarante praticamente desapareceram – infelizmente – do Paraná (existe uma comemoração magnífica em Pernambuco, no município de Igarassu, localidade de Itapissuma). Santo que, em suas peregrinações no século XII, levava uma viola e unia o povo em torno dos seus cantos e em meio à roda de danças, São Gonçalo é, para os fiéis, detentor de grandes poderes.



As cavalhadas e as congadas são festas riquíssimas, de longa tradição. Guarapuava e Palmas realizavam suas cavalhadas. Na Lapa realiza-se uma congada de São Benedito; a festa que tem como principal elemento o simbolismo da coroação de um rei do Congo é realizada por ocasião da comemoração de São Benedito. As cavalhadas no Paraná, parece-nos, foram mais largamente praticadas pelo povo sertanejo no princípio do século XX. Estes, abandonados nos sertões do sul do Paraná e norte de Santa Catarina, pela república que nascia, promoveram uma das maiores revoluções camponesas da história do Brasil: a Guerra do Contestado (1912-1916). Liderados pelo monge João Maria praticavam a cavalhada, como forma de combate. Elementos medievais das cruzadas foram incorporados pelo Exército Encantado de São Sebastião, criado pelos revolucionários. Se as cavalhadas eram praticadas nos redutos dos camponeses, bem pode ser que tenham contribuído para a difusão e a permanência, até os dias de hoje, deste costume entre o povo da região de Palmas e Guarapuava.



Os imigrantes, radicados principalmente no sul, trouxeram manifestações próprias, incorporaram-nas ao nosso acervo popular. Tradições polonesas, alemãs, ucranianas, japonesas e tantas outras, somaram-se a essas manifestações antigas de origens índias, africanas, portuguesas e espanholas, tornando o Paraná moderno ainda mais complexo e rico.



Durante todo o ano ocorrem festas populares e celebrações sacras em todo o Estado. A maioria dessas celebrações homenageia santos ou santas padroeiras dos municípios, outras são antigas tradições praticadas por devotos, ou manifestações populares muito ricas, nas quais a arte popular e a religião se misturam ao longo do tempo. Grande parte é oriunda de antigas tradições, herdadas da Europa medieval; várias celebrações e festejos praticados no Brasil ocorriam, ou ainda ocorrem, também em Portugal, ou na Península Ibérica, demonstrando as influências culturais que possuímos da colonização portuguesa e espanhola.



Nas festas populares encontramos raramente as antigas manifestações folclóricas paranaenses: as cavalhadas ainda são praticadas, porém já desfiguradas de suas características originais; o fandango do litoral, com todos os costumes que o envolvem, ainda ocorre, porém somente em algumas localidades das baías de nosso litoral.



Estado com grande diversidade cultural, o Paraná recebeu também imigrantes de diversas partes do mundo e migrantes de inúmeros outros estados do Brasil. Deste modo, existe uma grande variedade de festas regionais, que são heranças da história local e, muitas vezes, devido a estas características singulares de ocupação e colonização, somente se apresentam naquela região. Em Siqueira Campos, por exemplo, ocorre há mais de setenta anos a festa do Senhor Bom Jesus da Cana Verde, em honra a quem foi edificado um santuário com a vinda da imagem do santo, provavelmente de Minas Gerais. A região recebeu no início do século XX um grande número de migrantes mineiros, que estabeleceram um dos primeiros núcleos coloniais do norte pioneiro, então denominado Colônia Mineira.



Celebrações como as festas de São Benedito, santo negro protetor dos escravos, são encontradas em vários municípios. Em alguns municípios que margeiam rios, como o Paraná e o Iguaçu, se realiza a festa de Nossa Senhora dos Navegantes, celebração muito popular no Brasil, ocorrendo também na região norte e no sul do país. As celebrações de Folia de Reis, que contam a história da visita dos três reis magos à manjedoura de Jesus Cristo recém-nascido, são realizadas em muitos municípios; em alguns deles ocorrendo, inclusive, concursos para premiar as melhores folias. As folias, muito comuns em todo o país, também foram trazidas por paulistas e mineiros para o Paraná.



Em Antonio Olinto, tem-se a romaria de Nossa Senhora dos Corais, inclusive com missa dita em ucraniano. Os ucranianos são um dos mais significativos grupos de imigrantes que aportaram nestas terras, no início do século XX. A festa para a Virgem de Caacupê, em Guaíra, de origem paraguaia, homenageia a santa com procissões e, inclusive, missa em língua guarani. Os índios guaranis, por seu turno, ainda realizam seu ritual vespertino da Casa de Reza, talvez uma das mais antigas celebrações religiosas do Paraná, já que os guaranis, autóctones habitantes da terra, conviveram com as reduções jesuíticas há mais de quatrocentos anos.



Nos Campos Gerais, região de influência tropeira, grande parte das tradições são heranças desse ciclo econômico e cultural, um dos mais importantes ocorridos nas regiões meridionais do Brasil. Em Piraí do Sul, homenageia-se o senhor Menino Deus, festa que remonta a esses tempos do tropeirismo e cuja imagem original, estima-se, tenha sido trazida no século XVIII por tropeiros das ruínas das missões jesuíticas de Sete Povos, no Rio Grande do Sul, para a primeira capela surgida em Piraí do Sul, então local de passagem das tropas.



Inúmeras tradições populares, porém, estão em vias de desaparecer ou desapareceram no Paraná, como as festas de São Gonçalo, o Boi de Mamão, o Pau-de-Fita etc. As Folias de Reis são um bom exemplo desse fenômeno; outrora comuns em quase todo o Brasil – não diferentemente no Paraná – são hoje pequenas reminiscências praticadas pelos antigos em alguns municípios, com o singelo desinteresse das gerações mais novas. Os novos tempos se impõem, as tradições tendem a se transformar e, algumas vezes, infelizmente, são esquecidas e abandonadas.
 
Fonte: http://www.prdagente.pr.gov.br

Cada etnia paranaense tem o seu Natal

Árvore de Natal em igreja ucraniana: celebrações dessa etnia mesclam elementos cristãos e pagãos, além de pratos tradicionais e ritos de culto aos mortos.

Papai Noel, troca de presentes, presépio, árvore enfeitada, ceia, missas, cantos, cultos. Na época de Natal, uma infinidade de celebrações e costumes toma conta das residências e das igrejas, especialmente nas dos cristãos.

Mas, mesmo dentro do cristianismo, existem várias diferenças nas celebrações, com muitos detalhes e particularidades que caracterizam este feriado santo em cada etnia que colonizou o Paraná.



As principais etnias que povoam o Estado são a alemã, polonesa, italiana, japonesa e ucraniana. Cada uma comemora o Natal do seu jeito, mas sempre com fé e simbologia.



Os ucranianos têm duas igrejas: a Ortodoxa e a Greco-Católica. Desta forma, há também duas datas em que eles celebram o Natal: 6 e 7 de janeiro, para os ortodoxos, e 25 de dezembro, para os greco-católicos.

Os ritos são semelhantes aos que a maioria das pessoas conhece, com presentes e árvore de Natal. Mas o Papai Noel só aparece na festa de Ano Novo, que é celebrada nos dias 13 e 14 de janeiro.



Como explica a cônsul da Ucrânia no Paraná, Larysa Myronenko, na mesa do jantar geralmente há o costume de se colocar 12 variedades de comida diferentes (talvez uma referência aos 12 apóstolos).

“O Natal dos ucranianos guarda elementos do paganismo e do cristianismo”, comenta. Entre os pratos típicos dos ucranianos no dia da ceia natalina estão os peixes, as frutas secas e a famosa sopa de beterraba.

O tradicional pierogi, claro, também está presente. Para este povo, o culto aos mortos deve ser feito no Natal. “Na mesa do jantar, inclusive, é costume colocar pratos e copos para os que já se foram”, conta Larysa.



O ciclo de festas de Natal para o povo polonês (assim como para a maioria dos católicos) dura um mês: de 6 de dezembro a 6 de janeiro e, claro, tem como ponto alto o dia 25 de dezembro.

Para os poloneses, a reconciliação (inclusive com os mortos) é importante nesta época. Eles vão à Missa do Galo (a Pasterka), à meia-noite, e fazem as tradicionais árvores e presépios de Natal. Antes da ceia, os poloneses têm a cerimônia do Oplatek, na qual os participantes repartem entre si a hóstia e desejam saúde, amor e prosperidade uns aos outros.



Católicos



O arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom Moacyr Vitti, afirma que o significado mais importante do Natal é a presença de Jesus Cristo. “O grande mistério é a encarnação, quando Deus se fez homem para salvar e libertar a humanidade de todos os males”, diz o arcebispo. Nos dias 25 de dezembro e 1.º de janeiro, haverá missas na Catedral Basílica às 8h30, 10h e 18h.

Alemães comemoram; italianos jogam cartas



Assim como para todos os cristãos, para os alemães o Natal também é uma data especial. Algumas particularidades ainda preservadas são interessantes e diferentes, como, por exemplo, o calendário com 24 portinhas que começam a ser abertas pelas crianças no começo de dezembro.

Aquela que tiver mais sorte tira um chocolate ou um pequeno presente da portinha. Segundo a alemã Juliane Müller, que mora em Curitiba há sete anos (e trabalha na biblioteca de uma escola de língua alemã), já no período do Advento (que precede o dia 25 de dezembro) os alemães realizam as celebrações.

“Fazemos cafés, nos reunimos e comemos juntos nos quatro domingos do Advento (que antecedem o Natal)”, comenta. A decoração na Alemanha também tem suas particularidades. Juliane descreve que dentro de casa há uma coroa de ramos (colocada geralmente na mesa da ceia) e quatro velas, que são acendidas a cada domingo do Advento.

No dia 24 é montada a árvore, que é natural, e homenzinhos com incensos também fazem parte da decoração. Neste dia, diferente da Missa do Galo, são comuns apresentações de peças de teatro na igreja (sobre Jesus Cristo), com a atuação das crianças. Os pratos da ceia também não incluem carne vermelha, somente peixe, além das tradicionais bolachinhas assadas alemãs.



Os italianos também têm particularidades na festa natalina. Fazem a ceia, vão à igreja, reúnem-se com a família e fazem uma grande festa. Mas há uma curiosidade: é costume esperar a chegada da meia-noite jogando cartas.

As festas acabam no dia 6 de janeiro. Como relata a coordenadora Cultural de Pesquisa e Memória do Centro de Cultura Italiana (CCI), Sandra de Fátima Santos, na távola (mesa) a comida é farta.

“Claro que, como em todos os países, os costumes variam de região para região, mas alguns elementos são típicos, como o panetone, por exemplo”, lembra. Originalmente milanês, o panetone é hoje o símbolo do Natal em toda a Itália, assim como o torrone e as frutas secas.

Superstições também aparecem. Por exemplo, os italianos não comem maçã na noite de Natal, pois acreditam que a fruta simboliza o pecado (fazendo uma alusão a Adão e Eva). E as crianças têm o costume de escrever cartinhas com desculpas do que fizeram de errado durante o ano.



Índios



Os índios só celebram o Natal por “força” das influências católicas. Não há celebrações com árvores enfeitadas ou com ceia farta nas aldeias (até porque são todas muito pobres). Mas muitos índios esperam receber presentes nesta época, período em que muitas pessoas visitam as aldeias para fazer caridade.

FONTE: http://navegadorbrasileiro.wordpress.com

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Novo livro do escritor Jocelino Freitas

Olá!




Meu novo livro, Javan, já está à venda. Neste quarto romance abordo a questão do fim do mundo, a destruição do planeta pelo ser humano, bem coerente com o patrocínio que recebi do site www.meioambienteparatodos.com.br.






Por uma questão de agendamento não faremos sessão de lançamento e autógrafos neste ano. Já está marcada para o dia 03 de março de 2010, na loja do Shopping Estação.



Se você não quer esperar até lá, pode adquirir o seu exemplar no meu site ww w.jocelino.net ou diretamente no site das Livrarias Curitiba, no seguinte link:



http://www.livrariascuritiba.com.br/





Um abraço



Jocelino Freitas - escritor

sábado, 31 de outubro de 2009

CURIOSIDADES SOBRE A ERVA-MATE

A ERVEIRA
Características Botânicas:

Seu caule, de cor acinzentada, tem em média 30 centímetros de diâmetro. Seu porte é variável e dependendo da idade pode atingir 12 metros de altura, mas geralmente quando podada não passa dos 7 metros.
As folhas, parte mais importante do vegetal, são alternadas, ovais, com bordas providas de pequenos dentes, visíveis principalmente da metade do limbo para a extremidade.
Na floração, apresenta cachos de 30 a 40 flores brancas com quatro pétalas, agrupadas em cimeiras fasciculadas nas axilas das folhas.
O fruto é uma drupa globular muito pequena, pois mede de 6 a 8 mm, de coloração verde quando novo, passando a vermelho-arroxeado em sua maturidade, Cada fruto possui quatro ou cinco sementes.
Na América do Sul existem aproximadamente 280 espécies conhecidas da família das aquifoleáceas, 60 das quais encontram-se no Brasil.
A nossa erva-mate, extraída da Ilex paraguariensis pertence à citada família. Tal classificação deve-se ao sábio naturalista Auguste de Saint'Hilaire, que de volta de sua célebre viagem à América, em 1823, apresentou longo relatório à Academia de Ciências do Instituto de França, fazendo sentir a necessidade de sua classificação botânica. A amostra para identificação foi coletada nos arredores de Curitiba, mas, segundo alguns autores, houve troca de etiquetas e a erva-mate foi identificada como Ilex paraguariensis, St. Hilaire, como sendo originária do Paraguai, nome científico pelo qual é conhecida até nossos dias.

ANÁLISE DO MATE

Pesquisas científicas recentes efetuadas pelo Laboratório Eddy de New York, determinou o seguinte teor de vitaminas, no mate:

º Vitamina A (sob forma de beta carotene) 2.200 U.I.

º Vitamina B1 57 U.I.
º Vitamina B2 (unidades) Sherman Bourquin 69g

º Vitamina C 142 U.I.

PROPRIEDADES MEDICINAIS

Apresentando as seguintes propriedades terapêuticas:

º Estimulante dos nervos e músculos.

º Diurético - favorecendo a diurese.

º Estomáquico - facilita a digestão

º Sudorífico - benéfico nas gripes e resfriados.

º A cafeína contida na erva-mate, atua em casos de cólicas renais, depressões nervosas e fadigas cerebrais em geral.

Você sabia ?. . .

A disseminação da erva-mate é "ornitócora" isto é: os pássaros alimentam-se dos pequenos frutos e depois os expelem envoltos em dejetos, o que concorre para favorecer a sua germinação.

CICLO ECONÔMICO

A erva-mate, responsável por um dos mais longos e produtivos ciclos econômicos da história paranaense, teve seu apogeu, no século XIX.

O Paraná era a quinta Comarca da Província de São Paulo, da qual dependia e sofria influência nos negócios internos. Com o advento do ciclo do mate, surgiu uma atividade com técnicas que os paulistas desconheciam, fugindo-lhes das mãos o controle da florescente indústria.

O mate foi o grande argumento de ordem econômica e o principal responsável pela Emancipação Política do Paraná, concretizada a 19 de dezembro de 1853.

No bojo da atividade ervateira, que chegou a representar 85 por cento da economia da nova província, instalaram-se indústrias: em 1853 existiam 90 engenhos de beneficiamento de mate; floresceram cidades como Guaíra, desbravada e colonizada pela Companhia Matte Laranjeira S. A., Rio Negro que abrigava uma burguesia ervateira abastada e influente e tantos outros centros urbanos que evoluíram de portos fluviais como União da Vitória, Porto Amazonas e São Mateus do Sul. Foi na esteira deste ciclo, que os transportes tiveram grande impulso: desenvolveu-se a navegação fluvial no rio Iguaçu; construiu-se a Estrada da Graciosa e a Ferrovia Curitiba-Paranaguá, concluída em tempo recorde de apenas cinco anos.

Grande ainda foi a influência da erva-mate no comportamento social da população das regiões ervateiras e de Curitiba especialmente, onde até o início da Revolução de 1930, existiam mais de uma dúzia de engenhos. Paralelo à indústria ervateira, desenvolveram-se fábricas de barricas para acondicionar o produto e suas sociedades de classe, como a Sociedade Beneficente dos Barriqueiros do Ahu e tantas outras.

Com todo este progresso econômico e social, o Paraná acabou subitamente introduzido nos tempos modernos, surgindo um certo bem-estar e confiança no futuro. Foi a erva-mate o esteio econômico do Estado, até o início da II Guerra Mundial, quando a produção começou a declinar sendo substituída por outros ciclos, que não chegaram a ter, entretanto, a ressonância e o esplendor da erva-mate.

OS CAMINHOS DO MATE

Longos e árduos foram os caminhos percorridos pela erva-mate, ajudando a escrever a história econômica e a tradição cultural do Paraná.
Ainda nos ervais, era feito o sapeco dos ramos, que em seguida eram transportados para o carijo ou barbaquá, em forma de feixes ou raídos, pesando de 60 até 150 quilos, que o ervateiro levava às costas, muitas vezes em longos percursos.
Depois da secagem definitiva a produção do mate era transportada para o litoral notadamente para Porto de Cima, por tropas de muares, para ser beneficiada nos engenhos de soque que começaram a se instalar a partir de 1820, ano em que Antonio Ricardo dos Santos estabelece o primeiro soque hidráulico, que beneficiava 120 arrobas diárias de erva.
Apesar das dificuldades para o transporte, devido às precárias vias de escoamento ao litoral, já em 1832, instala-se no planalto, o primeiro engenho de soque. Mas foi com a conclusão da Estrada da Graciosa em 1873, que a indústria ervateira teve grande impulso e Curitiba passou a ser o centro de beneficiamento.
Surgiram novos engenhos e a erva já elaborada, descia ao litoral transportada em carroções eslavos, tracionados por até quatro parelhas de cavalos.
Outros caminhos percorreu ainda a erva-mate, entre eles, o fluvial. Sendo inaugurada a navegação a vapor no rio Iguaçu em 1882 por iniciativa de Amazonas de Araújo Marcondes, a partir de então, durante 70 anos, embarcações de todos os tamanhos, navegaram pelos rios: Iguaçu, Negro, Potinga, Timbó e Canoinhas.
Os vapores maiores carregavam em média 800, e as lanchas, 300 sacos de erva-mate.
Usavam lenha como combustível e atingiam uma velocidade de 10/12 km horários rio acima e de 16/18 km rio abaixo.
Com o passar dos tempos, os meios de transporte tradicionais foram superados pela ferrovia. O trecho ligando Curitiba aos portos de Antonina e Paranaguá em breve transforma-se na principal via para o escoamento da erva-mate destinada à exportação.
Já no ano de 1826, a exportação ervateira se constituía na base de todo o comércio exterior da quinta Comarca, razão pela qual foi criada um ano depois, a Alfândega de Paranaguá. Eram inicialmente bergantins, galeras e sumacas e posteriormente navios, que partiam de Paranaguá com destino ao Rio de Janeiro, Buenos Aires, Valparaíso e Montevidéu.
No extremo oeste paranaense a Companhia Matte Laranjeira ganhou em 1882, por Decreto Imperial a concessão para exploração da erva-mate no sul do Mato Grosso. O transporte era efetuado pelo rio Paraná e para transpor as corredeiras das Sete Quedas, foi construído um ramal ferroviário entre Guaíra e Porto Mendes.

O PARANÁ E A PRODUÇÃO DE MATE

"Essa preciosa ilexinia tem sido o grande bem do Paraná.

Em verdade a erva-mate constitui a coluna de ouro da nossa riqueza econômica, dela emanam as nossas principais fontes de renda, nela assenta todo o engrandecimento e prosperidade do Paraná"

(Caetano Munhoz da Rocha - Governador do Estado do Paraná - 1920)

Esteio da nossa economia por longo período, a erva-mate é considerada a primeira atividade agroindustrial organizada do Paraná.
Mesmo deixando de ser a base da receita cambial e apesar da sua elaboração por modernas indústrias, hoje como ontem, a erva-mate passa fundamentalmente pelos mesmos processos, ou seja, ela é cancheada e beneficiada.

º Cancheamento - É o ciclo desenvolvido pelo produtor e abrange as operações de colheita, sapeco, secagem, malhação ou trituração.
º Colheita: A época da poda, regulamentada por portaria do IBDF, vai de abril a setembro de cada ano.

º Sapeco: Logo após o desbaste, as folhas são passadas rapidamente numa fogueira feita muitas vezes, ainda no erval. Tal operação destina-se a abrir os vasos aquosos das folhas, desidratando-as.

No sapeco os ramos enfolhados são submetidos à ação do fogo.

º Secagem: Pode ser feita em primitivos carijos, em barbaquás ou em aperfeiçoados secadores mecânicos e consiste na retirada da umidade da erva. O sistema mais utilizado é o uso do barbaquá, em que a erva-mate é disposta em um estrado de madeira, sobre a boca de um túnel, que conduz o calor produzido por uma fornalha, permanecendo ali por aproximadamente vinte horas, para a completa torrefação das folhas.

º Trituração: Depois de seca, a erva é levada para a cancha, plataforma circular assoalhada dotada ou não de furos, onde é triturada por um malhador (peça de madeira de forma troncônica) munido de dentes, que rola sobre a erva, movido por tração animal.

Em tempos mais remotos a malhação da erva era feita sobre um couro de boi, utilizando-se facões ou aporreadores de madeira ou de ferro.

º Beneficiamento - Passando por todo processo de cancheamento a erva-mate, está pronta para ser utilizada pelos engenhos, para sua elaboração final ou seja, a tradicional erva para chimarrão destinada ao consumo interno e para exportação, cujos dois principais mercados são Chile e Uruguai, com crescente aceitação entre os países europeus e do Oriente Médio.

O uso do chimarrão sofreu expressiva revitalização, devido à busca do naturalismo, pelo habitante da cidade grande e pelas correntes migratórias internas. Uso tradicionalmente cultivado no sul, se estendeu para o Mato Grosso, Goiás, Rondônia e outros estados.

Outra forma de beneficiamento é o do mate queimado ou tostado, considerado um produto genuinamente nosso, uma vez que sua industrialização só se processa no Paraná, sendo que a produção vem evoluindo ultimamente e hoje é apresentado ao mercado consumidor nas mais variadas e sofisticadas formas, desde a tradicional embalagem contendo as folhas trituradas e soltas; o "tea bags" - mate em saquinhos contendo doses individuais; o mate concentrado na forma líquida; o mate solúvel, os refrigerantes em cristais e o mate preparado.

FONTE: http://www.chimarrao.com.br

domingo, 25 de outubro de 2009

Curiosidades da Feira do Largo da Ordem em Curitiba



Um dos prazeres que o curitibano não dispensa é de pelo menos uma vez ou outra ir no domingo, para a freira de Arte e Artesanato. Como denomina carinhosamente nossa gente, a feirinha, além da oportunidade de comprar artesanato por preços convidativos, também permite apreciar as mais variadas manifestações culturais.
Há também o lado histórico, vejamos:


Na foto ao alto, predomina o prédio da Fundação Cultural de Curitiba, casarão com mais de cem anos, que está na Praça Garibaldi esquina com a rua do Rosário.

Nesta imagem, temos ao fundo o imponente Palácio São Francisco, que foi sede do governo do estado por muitos anos, depois foi o Tribunal Regional Eleitoral e hoje abriga outra repartição pública, está localizado na rua Dr Kelers.

Na foto acima, o que vemos é a Igreja Presbiteriana Independente e mais ao fundo, o Memorial da Cidade e na foto abaixo, outro aspecto da Praça Garibaldi tendo ao fundo algumas construções antigas. Todos estes detalhes fazem parte do chamado Setor Histórico de Curitiba, e ao longo deste setor como as fotos mostram, temos a democrática e alegre Feira de Artes e Artesanato aproximadamente 1.000 barracas.

Curiosidades de Curitiba

CURITIBA – Você sabia?

Que o primeiro acidente, com bonde, em Curitiba aconteceu no dia 25 de dezembro de 1887? “...o bonde nº. 03, descendo a rua da Assembléia (Dr. Muricy), veio com tanta velocidade que, não obedecendo à curva da casa do Dr. Ricardo dos Santos, descarrilhou ao entrar para a Rua da Imperatriz (Mal. Deodoro), e, incontinenti, virou para o lado direito, jogando muitos passageiros fora de seus lugares.
Felizmente ninguém se machucou, mas o certo é que até aquele ponto o bonde vinha cheio e dali seguiu sem mais um sequer de seus passageiros. Compareceu o Senhor Delegado de Polícia, que intimou o cocheiro a não continuar a descer a ladeira com tanta velocidade.” (Gazeta, 27 de dezembro de 1887)

Que em 1903, Francisco Fontana trouxe para Curitiba o primeiro automóvel movido a gasolina?

Que o prefeito Candido de Abreu, que exerceu o cargo entre 1912 e 1916, adquiriu os primeiros veículos para o serviço público?

Que em 1913, foram criadas as primeiras leis que controlariam a circulação dos veículos automotores pelas ruas e estradas de nossa capital?
que a Guarda Civil ficou responsável pela fiscalização das ruas e estradas da capital?

Que em 1952, surgiu a Companhia de Controle de Trânsito, porém, somente por volta dos anos setenta a polícia Militar incorporou totalmente a fiscalização do tráfego em Curitiba?

Que os automóveis chegavam ao porto de Paranaguá e eram trazidos para Curitiba pela Estrada de Ferro?

Que em 1940, Curitiba possuia pouco mais de 3.000 carros particulares, entre eles alguns caminhões e autos de aluguel?

Que para o emplacamento dos veículos era adotado o seguinte critério: veículo particular tinha a letra P antes do número. Ex: P-50 era do veículo chevrolet do Dr. Vitor do Amaral, e, carros de aluguel tinham a letra A antes do número. Ex: A-612, que era a placa do ford de Pio Foltran, cujo ponto era na Praça Ozório? Que este sistema de identificação desapareceu nos primeiros anos da década de quarenta?

Bibliografia :
Jornal Gazeta do Povo, Curitiba – PR, Sessão Nostalgia. Cid Destefani.19, 20 e 27 de fevereiro de 2000
Quatro Rodas, nº. 312, julho, 1986. Renato Modernell
www.geocities.com/Athens/Aegean/911/curioso. htm
Curitiba. Prefeitura Municipal. Assessoria de Imprensa. Roteiro da Cidade. Curitiba : Digital, 1975

Fonte: http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

domingo, 30 de agosto de 2009

Rota do Tropeiros





A Rota dos Tropeiros, no Paraná, composta por 16 municípios - Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Porto Amazonas, Balsa Nova, Campo Largo, Palmeira, Ponta Grossa, Carambeí, Castro, Tibagi, Telêmaco Borba, Piraí do Sul, Arapoti, Jaguariaíva e Sengés. Os municípios têm em comum a cultura deixada pelo tropeirismo e oferecem aos turistas a oportunidade de conhecer belas paisagens, gastronomia regional, história e cultura riquíssimas, artesanato diferenciado, lugares pitorescos e ainda opções de prática de esportes de aventura, como o rafting.
Os Campos Gerais sempre tiveram dois pontos relevantes no Turismo do Paraná: Vila Velha e o Canyon Guartelá. E com a rota a história dos tropeiros agrega valores à beleza cênica natural dos Campos Gerais.

Ponta Grossa é a maior cidade da rota, sua história se origina no tropeirismo e nas grandes fazendas de criação de animais. Entre os principais atrativos destaca-se o Parque Estadual de Vila Velha, re-inaugurado recentemente.

A denominação “Campos Gerais do Paraná” remete aos campos limpos e capões isolados de floresta ombrófila mista, onde aparece o pinheiro araucária. De acordo com essa definição, os Campos Gerais são limitados à área de ocorrência dessa vegetação.

Segundo historiadores, ao tratar das origens do povoamento de Ponta Grossa, até os fins do século XVII os Campos Gerais se apresentavam despovoados e serviam exclusivamente como ponto de passagem para os viajantes curitibanos que se dirigiam a São Paulo. Apesar de ser uma região de boas pastagens, não havia quem consumisse o gado ali criado. Mas a descoberta de ouro nas Minas de Ouro na capitania de São Paulo, hoje Minas Gerais, exigia bois para a alimentação, cavalos para montaria e mulas para o transporte de minérios.

O marco oficial que dá início à ocupação dos Campos Gerais é o ano de 1704, com a inauguração da Sesmaria de Sant´Ana do Iapó, entregue ao paulista Pedro Taques de Almeida. Estava iniciada a composição regional dos Campos Gerais.

A partir da sesmaria de Sant´Ana do Iapó, as atividades relacionadas ao comércio e a invernagem de animais rapidamente espalharam-se por toda região, repartida administrativamente pelas demais sesmarias concedidas pela coroa portuguesa.

Com a descoberta das grandes vacarias administradas pelos Padres Jesuítas e os índios missionários, que existiam não só no Rio Grande do Sul como também na Argentina e Paraguai, abriu-se um caminho que ficou conhecido como “Caminho do Viamão” que ligava a então Vila da Sorocaba - SP até Viamão - RS. Em Viamão realizava-se a grande feira de gado e mulas que deveriam prestar serviços na região das Minas.

Com o desenvolvimento do caminho, conhecido também como “Caminho das Tropas”, começaram a surgir pontos de parada ou pouso de tropeiros que com o passar dos anos se transformaram em 16 municípios que formam hoje a Rota dos Tropeiros.

A identidade histórica e cultural da região dos Campos Gerais, iniciada no século XVIII, se deve aos ricos pastos naturais, abundância de invernadas com boa água e relevo suave. Essa foi a rota do tropeirismo do sul do Brasil, com o deslocamento de tropas de mulas e gado de abate provenientes do Rio Grande do Sul com destino aos mercados de São Paulo e Minas Gerais.

Nessa época, os campos naturais da região tornaram-se muito disputados e a coroa portuguesa começou a expedir cartas de sesmarias em favor de homens de prestígio político local.

Os caminhos abertos no início do século XVIII continuaram servindo como principais vias para o comércio e a integração entre o extremo sul e o restante do país. O ciclo do tropeirismo se estendeu até o início do século XX e compôs a região mais importante para o desenvolvimento paranaense. A partir da colonização do norte e do sudoeste, o estado entrou em um novo momento histórico e os Campos Gerais perderam espaço no contexto estadual.

A comida é uma das heranças deixadas pelo tropeirismo. Era feita pelos homens, na tropa não havia mulheres. Entre os utensílios de cozinha levavam um saco de mantimentos, um caldeirão de ferro com tampa, para o feijão; uma panela de ferro de três pés, um coador e sua armação; xícaras de folha de ferro batido ou canequinhas esmaltadas, colheres e cuia.

O fogão do tropeiro era a trempe, uma armação de três varas, que podiam ser de ferro ou de pau verde, colhido na hora. Com esse fogão improvisado, raramente com fogareiro de ferro, ou com duas forquilhas armadas, era preparada a simples comida do tropeiro: virado de feijão, arroz com carne seca e café.

Além da culinária, o ciclo do tropeirismo uniu os estados do sul e teve grande importância no desenvolvimento econômico, povoamento e formação de uma identidade histórica regional evidente e característica.

Fonte: http://www.emdiv.com.br

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pontos de Cultura em Curitiba

A Fundação Cultural de Curitiba implantará, com recursos do Ministério da Cultura, através do Programa Mais Cultura, 21 novos pontos de cultura em Curitiba.

As inscrições estão abertas até 28/08/2009.

O edital está no seguinte endereço:

http://mais.cultura.gov.br/2009/07/21/pontos-de-cultura-de-curitiba-2/

O Programa Mais Cultura foi instituído pelo Decreto Federal 6.226, de 04 de outubro de 2007.

O objetivo é selecionar e apoiar, por meio de repasses de recursos financeiros do Programa Mais Cultura – Pontos de Cultura, projetos de instituições da sociedade civil sem fins lucrativos, de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais, cujo trabalho contribua para a inclusão social e a construção da cidadania, seja gerando emprego e renda, seja fortalecendo as identidades culturais.

Compreende-se que os Pontos de Cultura são elos entre a Sociedade e o Estado que possibilitam o desenvolvimento de ações culturais sustentadas nos princípios da autonomia, protagonismo e empoderamento social, têm gestão compartilhada e visam promover transformações na gestão das instituições selecionadas.

O Ponto de Cultura deverá funcionar como instrumento de pulsão e articulação de ações e projetos nas comunidades do Município de Curitiba, desenvolvendo atividades continuadas em pelo menos uma das áreas de Culturas Populares, Grupos Étnico-Culturais, Patrimônio Material, Audiovisual e Radiodifusão, Culturas Digitais, Gestão e Formação Cultural, Pensamento e Memória, Expressões Artísticas, e/ou Ações Transversais, em consonância com o Formulário de Inscrição – Anexo I do presente edital.